terça-feira, 15 de julho de 2014


Uma copa do mundo para ser esquecida. 2014 era para ser o ano da revanche, afinal os uruguaios estavam classificados e assombravam o Brasil. Aquela derrota de 1950 em pleno maracanã estava entalada na garganta dos brasileiros. E neste clima de revanche o Brasil entrou em campo com a obrigação de ganhar o mundial, não importava quem seria o adversário, muitos desejavam que o rival de 1950 cruzasse a nossa frente. Foi  nesse clima de oba oba que a nossa seleção campeã da copa das confederações entrou no mundial 2014. Afinal,  na copa das confederações enfrentamos nada mais , nada a menos que a poderosa Espanha e nosso técnico campeão do mundo em 2002 Luis Felipe Scolari, acompanhado do campeão de 1994, Carlos Alberto Parreira era os melhores e tinham bagagem suficiente para faturar o HEXA no Brasil e no Maracanã ( o templo do futebol brasileiro). Mais iniciou a competição e a história foi bem diferente. Como pais sede da copa, não precisamos disputar as eliminatórias e nossa seleção nos enganou completamente. Em uma chave aparentemente fácil estreamos contra a croácia e embora ganhando de 3X1 não convencemos. No segundo jogo contra o México não saímos do 0x0. Depois no jogo da classificação ganhamos fácil de camarões, que enfrentava problemas financeiros e só com o astro Samuel Eto, que pouco fez. Nas oitavas enfrentamos o chile que esteve melhor em campo mais acabou levando a pior, e avançamos  as quartas onde quase enfrentamos o "perigoso" Uruguai, que acabou sendo eliminada pela Colômbia, sensação  e uma das melhores campanhas em copas. derrotamos a "poderosa" Colômbia em um jogo de arrepiar mais já demonstrávamos que não iriamos muito longe. Chegou a semi final e o Brasil confiante saiu as ruas comemorando antecipado uma possível vitória sobre a Alemanha. Felipão teimoso e arrogante, mesmo sem o ídolo brasileiro Neymar (que sofreu uma contusão e ficou fora da copa), cometeu um terrível erro e colocou a seleção jogando de igual para igual e o resultado foi de arrepiar, uma derrota histórica 7x1, que  esta sendo difícil de assimilar.
                              Diante disto restou a nós brasileiros um humilhante 4º lugar, tendo em vista o otimismo inicial e a péssima campanha, além de amargamos uma derrota frente a Holanda na disputa pelo 3º lugar. O grito continuará entalado contra uma possível revanche contra o Uruguai, carrasco de 1950 e agora somamos mais um temível adversário, que ainda se aproxima de nossa seleção em números de títulos mundiais, a Alemanha. que venha 2018, e nós com os pés no chão saibamos que a nossa seleção precisa mudar para acompanhar o futebol mundial, pois só a camisa não ganha mais jogo.